quarta-feira, 16 de setembro de 2020

O Tempo e a Integralidade

 

O Tempo e a Integralidade


Chegamos ao século XXI, à medição do tempo veio da necessidade do Homem se orientar na Vida e no que desejava realizar. Veio o relógio de sol, depois a ampulheta, relógio de agua, de pulso, chegamos ao relógio atômico, e o registro se faz na busca de construir referências para o caminhar da Humanidade.

A percepção do tempo é algo que varia de cultura, estilo de vida, sensibilidade e ansiedade de cada individuo.  O tempo é único, nós é que passamos por ele, já diz alguns cientistas e filósofos, buscando entender como o ser humano se relaciona como a dimensão tempo.

Vem à percepção atual que ele atualmente voa, que já não há tanto tempo assim disponível, como se existissem duas medições, os eventos que precisa caber dentro da dimensão do tempo e como se eles tivessem tamanhos diferentes e nem sempre o ajuste fosse possível.  E porque não é possível? Segundo a teoria da ressonância Schumann o campo eletromagnético da terra possui uma ressonância cuja pulsação é de 7,83 pulsações por segundo e é como a vida dos seres sobre ele também pulsa, e nas ultima s décadas passou para 13 hertz p/segundo e em decorrência da aceleração, a dia que se definiu como de 24 horas, é atualmente de 16 horas comparada as décadas anteriores a de 80.

O tempo continua o mesmo, o que está contida nele é que muda a referência quanto a ele. Sendo assim o que fazemos preenchendo o tempo no esquadro que definimos vem constantemente ampliando o seu volume e difícil de se dar conta, pois excede a capacidade do esquadro que temos no momento do planeta. A quantidade de afazeres aumentou as atribuições, as tarefas diárias vão tomando todo o “espaço” do tempo que temos e nessa visão escamotea -se algumas coisas, situações ou pessoas para que caiba no tempo que temos. E a percepção do que é realmente importante nem sempre, por não dizer na maioria das vezes, é esquecida e a integralidade não é contemplada.

As dimensões da vida não selecionadas segundo a visão de mundo e de vida.  A dimensão material é a que mais é atingida, a mental geralmente esquecida e a espiritual lembrada quase sempre nos momentos de aflição, como pronto socorro, sem se perceber a sua importância para a sobrevivência e vida humana. O setor pessoal deixa se acontecer, o profissional é o mais preocupante e o espiritual só um percentual muito pequeno da humanidade ocupa seu tempo, percebendo que ele faz parte de um tripé que sustenta em equilíbrio o individuo. Só no desencarne reflete a vida que teve e observa se o desequilíbrio entre os elementos que compõe esse tripé.

O equilíbrio entre as dimensões e setores da vida está na distribuição equitativa do tempo nos diversos sub-quadrantes gerando o equilíbrio que se busca para se sentir pleno e em paz.

domingo, 9 de junho de 2019

Festejar conquistas ......



Ser feliz não é ter uma vida perfeita, não é realizar os planos dos outros, nem muito menos os nossos baseados nos padrões da sociedade doente que na materialidade esqueceu que só estamos aqui para aprender a nos amar, e busca na superficialidade demonstrar seus feitos, suas conquistas, no exibicionismo do ego. 

Perceber que temos a mesma estrutura, partimos do mesmo Princípio Criador e que na caminhada precisamos é aprender a caminhar, que o alvo seja ele qual for, que possamos atingir nas diversas etapas da vida, são apenas estações na longa jornada que é eterna, mudamos de padrão vibratório, mais nada. 

Festejamos conquistas como se fossem apenas nossas, mas são de todos, estivemos no leme da nau que levou ao feito, mas para chegar ao destino muitos participaram, por pouco ou muito tempo, sozinho ninguém chega a lugar nenhum. Na ingratidão há aquelas pessoas na inconsciência em que vivem, sequer lembra que até a roupa que veste alguém plantou o algodão, outro colheu, outro na fabrica ajudou com maquinas tecer a peça do vestuário que foi levado por transportadores a lojas, para que um dia adquirisse o produto para vestir. 

Como não enxergar a grande cadeia que nos une? Como viver sem agradecer do Principio a todos que no meio do caminho deu sua contribuição direta ou indireta para atingirmos as nossas metas? E essas conquistas deveriam sempre ser embutidas de construções de cooperação a todos que encontramos na jornada,  de auxilio uns a outros para atingir onde todos na realidade precisam chegar, e  necessita ser permeada de gratidão, paciência, altruísmo, solidariedade, humildade, simplicidade, paz e Amor. Elementos poderosos construtores da real felicidade.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

A Eterna busca


                                                                              A Eterna busca.....


Quase um ano que uma mensagem foi postada. Esse cantinho ficou reservado para transmitir os sentimentos que afloram na alma enquanto experêncio essa jornada terrestre. 

Vivo uma dualidade, me senti pertencente a este planeta ou a lugar algum, talvez a um bem distante desse que me encontro. Sinto-me verdadeiramente, sem dúvidas, que sou pertencente de fato é ao Universo. Aqui é apenas mais uma das grandes Moradas do Pai. 

A Escola da Vida, nesse momento na Terra, é crucial para nossa  alma conquistar as próximas trilhas, estágios,  seja o nome que possamos dar a escolas/moradas para continuar a jornada evolutiva. 

Deixando registrado em ambiente virtual, podendo está disponível para alguém ler, é acreditando que os que cheguem aqui sejam buscadores como eu, e encontre nessas palavras a ressonância de sua história, e os ajude também a refletir. 

As vivências múltiplas em tantos ambientes que a Vida me coloca são testes constantes, para perceber quem sou como ajo diante do que penso que sou. Atenta as reações vou descobrindo como realmente sou. Mudando de postura, a depender do ambiente, a ação denúncia: a minha flexibilidade ou a minha falsidade. Reflito e sigo com a conclusão que pode ser verdadeira ou mais uma ilusão que me colocará novamente em outra oportunidade similar, e será mais um teste para realmente perceber quem sou. Observo atenta que muitas situações retornaram, porque não conseguir sair delas, o ciclo continua. Em outras, contudo respiro forte e livre, vejo que me libertei ao não repetir padrões antigos e desnecessários.  

O sentimento de liberdade ao se liberar do que não mais precisa me faz renovada na ação, é um peso a menos que se retira da carga que levamos, por não dar atenção a nós mesmos, a dualidade de reações e ações que praticamos antinomicas, paradoxais, enfim sem perceber, insistimos em levar conosco nossas contradições, fruto ainda da falta de nossa unicidade, quando a caminhada pode ser com leveza e simplicidade.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A busca pela integralidade no setor saúde



“Uma busca pela integralidade” deveria ser a tônica de todo profissional de saúde, que se propõe ser cuidador. As experiências de atendimentos a pacientes de um profissional médico, por exemplo, deve favorecer compreender cada paciente na sua totalidade, mesmo na difícil condição de exercer a profissão num sistema que exige produtividade, mais que integralidade na concepção do indivíduo. Despertar ao longo da carreira o interesse pela abordagem sistêmica de seus pacientes, ainda que fragmentada pelas limitações da formação médica, mas com a maturidade de cada etapa de vida, e levando sempre o propósito em exercer a profissão hipocrática com dedicação aos que buscam alivio de seus problemas ou promovendo saúde, é possível sim amadurecer a concepção de integralidade no atendimento, desde que se sensibilize para essa necessidade premente mais do que nunca nos tempo modernos. A humanidade acelera seu passo rumo a concluir mais uma seleção na sua evolução. Sobreviverão os que entenderem que a busca deve ser espiritual e não material. A vida real não é a que nos envolvemos tanto e buscamos atender em sua plenitude. Por isso estamos continuamente doentes e insatisfeitos mais da metade do tempo que vivemos. É mister a reflexão dos cuidadores, que se cuidem para aprender a cuidar. Nesta condição de profissionais da saúde é preciso se abrir na sua profissão para as multidimensões do ser humano. Que um dia distante mais certo que chegará, médicos, profissionais da saúde e estudantes, bem como pacientes experimentarão homogeneamente uma medicina humanizada, integralizada; mesmo no caos das estruturas de atendimento em que vivemos neste país não devemos perder as esperanças, desde que entendam, que apesar das limitações impostas pelo sistema de saúde e de crenças ocidentais, comecem fazer a mudança, que é interior para que um dia ela se exteriorize, e na teia da vida a mudança se dissemine.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Para quê?



Nasce um ser e o Universo regozija-se enviando a ele tudo que ele precisa para evoluir. A natureza abre em festa, escolhe e atende suas necessidades diante do seu projeto de vida, respeita a Lei e oferece o que alma pode dispor pelo que escolheu e fez por merecer.

Nada é por acaso ou por injustiça Divina, somos nós que plantamos e colhemos conforme nossa semeadura, conseguir o que sonhamos necessita do esforço do nosso querer e de nossas ações. Reclamamos, mal dizemos e colocamos tudo como sendo determinismo do destino, pela ausência da reflexão ou pela ignorância, sem entender que a construção é nossa, o pedreiro somos nós, e o material utilizado para as nossas edificações aparecerá conforme nossa busca e necessidade.

Podemos inclusive construir materialmente falando até muito, mas nada será facilitado para atingir apenas a vaidade, o orgulhoso, o poder, toda subida sem sustentação do seu conteúdo é frágil e pode desmoronar ao mais leve tremor. O conteúdo de nossa escalada é preenchido com as nossas ações fruto de nossas virtudes, que adquirimos e praticamos na longa caminhada, é a essência de cada ser que se revela no mais forte alicerce de qualquer construção, por isso tantos ganham materialmente e perde sua alma no final, adoecem ou fatalidade lhes acontece para mostrar a sua frágil construção.

Não precisamos chegar ao sofrimento para entender isso, basta estar atento ao que busca ao que edifica e qual a causa primaria do que constrói, do que procura se une a outros em propósitos semelhantes e elevados, a força interior dos envolvidos entra em coesão, entendendo a integralidade de todas as coisas,  a rede se fortalece e a construção é facilitada, quando compartilhada ela é mais feliz e segura pelos seus motivos e objetivos comuns.

É preciso estar atento ao quê, porque e para que queremos tal coisa, senão serão construções vazias e de proposito duvidoso e frágil. Tanto quanto os “elefantes brancos” que por um momento parecia belos, logo após foram percebidos como inúteis ou inadequadas construções.

A pergunta que não se pode calar é: para que viemos?  Para onde iremos? O que estamos construindo para chegar onde precisamos?

sábado, 25 de outubro de 2014

A eleição e a busca da integralidade




 

Somos mais uma vez convidados a votar, o processo começa por um convite forçado, diante da falta da consciência coletiva de uma maioria em participar do movimento que deveria ser como compromisso inerente a condição humana de cidadão consciente. Se fosse de caráter espontâneo a presença nas urnas provavelmente só se daria por poucos comprometidos e muitos provavelmente vendidos. A visão de integralidade na participação da definição de quem deve dirigir um governo deveria ser de todos inclusive do idoso que tem muito a indicar pela própria experiência e vivência.

Os indivíduos são movidos ainda por interesses pessoais, partidários, corporativos, menos por uma visão de vida, de mundo e universo, onde o que deveria pesar na escolha de um candidato é a amplitude com que as suas propostas atendem a maioria da população nas suas necessidades, e que fosse movido pela intenção única de contribuir em promover e manter a paz, a sustentabilidade, a cooperatividade, a oferta de emprego equanimemente, na distribuição igualitária da renda pelos que se esforçam através do trabalho ou que são verdadeiramente incapazes de exercer uma ocupação ou por estar aposentados, mas que tenham o direito garantido de receber se apresentarem estas únicas condições, senão o trabalho será a garantia de adquirir proventos, tornando-se contributivos com a manutenção do bem estar de todos, cada um assumindo pelo labor honesto seus proventos, e tendo garantido as necessidades básicas de forma gratuita como saúde e educação, agua e luz.

Governantes que garantissem que a arte, as ciências e a filosofia, condições imanentes ao desenvolvimento humano estivessem aquicessíveis ao todos os governados, e que a única diferença existente entre os indivíduos seria visível pela sua virtuosidade e pelo esforço de estudar e trabalhar, condições únicas que os distinguissem.

 Fala-se em utopia ao que se propõe longe da condição humana de se alcançar. Não pela impossibilidade real, mas pelo desejo que não é consenso numa humanidade que ainda exibe o primitivismo de viver ser compreender que são seres humanos iguais na sua essência e, portanto com os mesmo direitos, atingindo patamares mais elevados a depender de seu investimento na sua evolução única e exclusivamente, como indivíduos virtuosos pelo sentir, pensar e agir, pois assim sendo seria a condição que por suas ações e perfil seriam já propostos a serem os governantes.

sábado, 20 de setembro de 2014

O Principio e o fim e a integralidade




Como viver só com convicções que são finitas e lineares, a Vida tem percurso circular, o principio e fim se encontra, e se integra, um é o outro e vice-versa, no movimento constante das leis físicas que não modificam nunca esta jornada.

As centelhas resultantes deste infinito movimento buscam saltitar fora do compasso destas Leis universais, mas não vão longe, não se perdem, existe a força de atração que a tudo mantem ligado independente da vontade relativa dos que se julgam independentes desta criação, onde o principio e fim se manifesta em tudo e em todos, é só sentir e perceber, que o que esta dentro está fora, o que está embaixo está em cima, o yin e o Yang, os opostos se complementam ao invés de se repelirem, e faz tudo permanecer dentro de um equilíbrio dinâmico.

As centelhas teimosas procuram escapar como se ela por si só existisse do nada, quando nada é o tudo que está dentro de cada parte que compõe o Todo, que está dentro de cada um e de cada coisa que existe no universo.

Existe um criador e ele é o principio e fim da criação que não encerra, pois na sua infinitude a que pertencemos, o giro do movimento circular só nos coloca em pontos diferentes da roda da vida, mas a roda é a roda, e ela gira para todos igualmente se mantivermos dentro das leis que estabelecem seu movimento.

Se o Principio está em cada coisa ou ser, Ele está em tudo, então somos criadores, pois a Força é uma só, em relatividade se manifesta com várias modalidades, roupagens, que faz aos desavisados enxergar a vestimenta, mas não quem a veste.