O Tempo e a Integralidade
Chegamos ao século XXI, à medição
do tempo veio da necessidade do Homem se orientar na Vida e no que desejava
realizar. Veio o relógio de sol, depois a ampulheta, relógio de agua, de pulso,
chegamos ao relógio atômico, e o registro se faz na busca de construir
referências para o caminhar da Humanidade.
A percepção do tempo é algo que
varia de cultura, estilo de vida, sensibilidade e ansiedade de cada
individuo. O tempo é único, nós é que
passamos por ele, já diz alguns cientistas e filósofos, buscando entender como o
ser humano se relaciona como a dimensão tempo.
Vem à percepção atual que ele
atualmente voa, que já não há tanto tempo assim disponível, como se existissem
duas medições, os eventos que precisa caber dentro da dimensão do tempo e como
se eles tivessem tamanhos diferentes e nem sempre o ajuste fosse possível. E porque não é possível? Segundo a teoria da
ressonância Schumann o campo eletromagnético da terra possui uma ressonância
cuja pulsação é de 7,83 pulsações por segundo e é como a vida dos seres sobre
ele também pulsa, e nas ultima s décadas passou para 13 hertz p/segundo e em
decorrência da aceleração, a dia que se definiu como de 24 horas, é atualmente
de 16 horas comparada as décadas anteriores a de 80.
O tempo continua o mesmo, o que
está contida nele é que muda a referência quanto a ele. Sendo assim o que
fazemos preenchendo o tempo no esquadro que definimos vem constantemente
ampliando o seu volume e difícil de se dar conta, pois excede a capacidade do
esquadro que temos no momento do planeta. A quantidade de afazeres aumentou as
atribuições, as tarefas diárias vão tomando todo o “espaço” do tempo que temos
e nessa visão escamotea -se algumas coisas, situações ou pessoas para que caiba
no tempo que temos. E a percepção do que é realmente importante nem sempre, por
não dizer na maioria das vezes, é esquecida e a integralidade não é
contemplada.
As dimensões da vida não
selecionadas segundo a visão de mundo e de vida. A dimensão material é a que mais é atingida,
a mental geralmente esquecida e a espiritual lembrada quase sempre nos momentos
de aflição, como pronto socorro, sem se perceber a sua importância para a
sobrevivência e vida humana. O setor pessoal deixa se acontecer, o profissional
é o mais preocupante e o espiritual só um percentual muito pequeno da
humanidade ocupa seu tempo, percebendo que ele faz parte de um tripé que
sustenta em equilíbrio o individuo. Só no desencarne reflete a vida que teve e
observa se o desequilíbrio entre os elementos que compõe esse tripé.
O equilíbrio entre as dimensões e
setores da vida está na distribuição equitativa do tempo nos diversos sub-quadrantes
gerando o equilíbrio que se busca para se sentir pleno e em paz.